#PACI20 devocional 11

#PACI20 devo40/11
“Cada coração conhece a sua própria amargura, e não há quem possa partilhar sua alegria” Pv 14:10. Literalmente, ‘O coração percebe a amargura pessoalmente, e de sua alegria não compartilha um estranho’: a) “Cada coração” – a mente, o ser interior; b) “conhece” – conhecer através da visão, figurativamente experimentar; c) “a sua própria amargura” – literalmente, ‘o coração percebe na alma’, no próprio ser; d) “e não há quem possa partilhar sua alegria” – a palavra usada para ‘quem’ significa ‘estranho’, ‘estrangeiro’ ou simplesmente ‘outro’, podendo indicar que ninguém pode partilhar emoções íntimas, ou somente um amigo poderia. Este provérbio alerta para o risco de solidão em nossas experiências emocionais e é um desafio para compartilhá-las em nossos relacionamentos. Nossa íntima amargura ou alegria podem nos separar e isolar de todos ou podemos insistir em compartilhar. Como você age com as pessoas da lista ‘A’, se fecha e isola ou insiste em compartilhar?

Ore sobre isso:
a) suplique por inteligência ao Senhor para que você e as pessoas da lista ‘A’ “Alegrem-se com os que se alegram; chorem com os que choram” Rm 12:15; b) comprometa-se diante de Deus a evitar a solidão e o isolamento em suas próprias experiências emocionais; c) suplique ao Senhor que você tenha com as pessoas da lista ‘A’ “o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude” Fp 2:2 – que ninguém fique na solidão.

Comente:
A valorização da solidão em nossa época, até mesmo da igreja e a pretexto de vida ‘a sós com Deus’ ou de respeito à privacidade, tem isolado os crentes em suas lutas e problemas. As raízes dessa solidão são o egocentrismo e o egoísmo. Use o link ‘comentários’ para comentar como a sua geração lida com a solidão.

9 comentários em “#PACI20 devocional 11”

  1. Confesso que tenho muito dificuldade com isso. Sempre me escondo quando ‘as crises’ chegam. Sempre penso em não dar trabalho as pessoas ao meu redor trazendo mais um problema (fora o que elas já tem enfrentado). Vi avanços nessa área esse ano, mas ainda tem um longo caminho sobre isso. E não ficar sozinha pra mim é um desafio.

  2. isso é algo que eu tenho que trabalhar, demorei anos (muitos) para confessar um pecado de estimação, e mesmo assim foi um pouco empurrado, hoje em relação a isso é um pouco mais tranquilo.
    o que acontece, muito comigo, é não sentir confiança em alguém para confessar, mas isso é colcoar a nossa confiança em que alguém possa nos ajudar, e não o nosso redentor.

  3. Engraçado que perguntar se tá tudo bem se tornou um cumprimento e quase nenhuma pessoa que tá mal responde não a essa pergunta. Acho que todo mundo guarda para si os próprios problemas e pensa que ninguém se importa, eu mesma já pensei assim algumas vezes. Pode ser assim no mundo mas nós cristãos temos que ser diferentes, como disse o o versículo de Romanos 12:15 diz e como Jesus disse que as pessoas nos conhecerão pelo nosso amor uns com os outro. Falar dos seus problemas, ou compartilhar algo bom envolve humildade, vulnerabilidade também.

  4. Sempre fui muito frustrado por simplesmente n conseguir me expressar ou falar sobre oq estou sentindo, nas poucas vezes que senti liberdade, por determinado motivo fui reprimido e acabei voltando ao meu estágio inicial, tenho tentado trabalhar árduamente nisso e encontrei no Senhor consolo, abrigo, um ouvido amigo, enxergo os louvores como forma de liberar completamente minhas emoções e tentar explicar para o Senhor como estou me sentindo, tenho tentado evoluir cada dia mais com minha lista A, mas tem sido complicado, mesmo vendo evolução.

  5. Isso pra mim é um grande desafio, já precisei muito de pessoas ao redor e não tive ajuda, muito pelo contrário. E infelizmente acabei me fechando e falando dos meus sentimentos apenas com o Senhor que sei que nele terei conforto e tudo que preciso… Agora, que fui confrontada com a palavra, vou orar e pedir a Deus que me ajude cada dia mais a me abrir com meus amigos da lista A, e cumprir a palavra do Senhor.

  6. Nossas emoções nem sempre podem ser totalmente compartilhadas com os outros. Eu sempre fui muito tímida e com medo de expressar meus sentimentos para as pessoas, mesmo sabendo que posso confiar nelas. Mesmo que nossas emoções não possam ser sempre compartilhadas com os outros totalmente. Tem alguém chamado Jesus que sabe exatamente como nos sentimos a todo momento. Ainda tenho muito que mudar em questão de preferir ficar sozinha, mas pedirei ao Senhor que me ajude a mudar neste sentido.

  7. Esse tema é bem complicado e mexe comigo, pois sempre fui mais tímida, mas conseguia me relacionar com as pessoas, porém confesso que ultimamente tenho me isolado muito e guardado pra mim os problemas. É uma coisa que preciso trabalhar.

    E sobre a minha geração: ela não está sabendo lidar com a solidão, por isso têm surgido inúmeros casos de pessoas com depressão. É algo que precisa ser tratado na sociedade.

  8. Também confesso que é um desafio pra mim confiar e me abrir quando as coisas não vão bem, absolvendo mts coisas sozinha, sempre fui muito tímida na verdade de ficar vulnerável, mas tenho melhorado bastante ,me surpreendo de como tenho mais facilidade hoje , e desabafar com alguém é muito bom, você se senti leve e cria vínculos mais fortes com as pessoas.Precisamos uns dos outros .Mas Jesus tem sido o meu maior ouvinte e conselheiro.

  9. Os jovens e adolescentes estão se fechando cada vez mais uns para os outros, influenciados por uma falsa moral de ser dono da própria vida, de que ninguém pode mandar neles, de que cada um é autosufisciente e por isso não precisam da ajuda de outras pessoas. Porém isso é mais uma artimanha do Maligno, visto que a santidade é coletiva e que Cristo nos chamou para vivermos em corpo. O isolamento e essa ideia de ser um “livro fechado” para os outros, está enfraquecendo essa geração e assim o pecado está se perpetuando principalmente nos jovens e adolescentes. Então temos lembrar que somos o Corpo de Cristo, vivendo como um só e por isso devemos fazer todo esforço para manter a unidade do Espírito, através do vínculo da paz, assim como diz em Efésios 4:3.

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